Então,sinto-me livre para voar! E se Deus não me deu asas,é só fechar meus olhos e usar minha imaginação.
Há muito tempo que eu não me sentia assim,e sinto-me francamente surpresa pois tudo está conspirando contra.Talvés a fé me mantenha em alto astral.
quarta-feira, 7 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
O retorno
Caramba,há quanto tempo não acessava a internet! Tudo começou com a quebra do carregador do meu netbook e com a dificuldade de encontrar um substituto.Desisti de procurar e como não estava passando por uma situação financeira boa,resolvi esperar um pouco para retornar ao mundo virtual,e lá se foram 20 meses! Meu netbook continua sem carregador,mas adquiri um smartphone(eu sempre atrasada no mundo da tecnologia,mas está funcionando e quebrando um galho),mas acreditava que havia perdido meus blogs pois meu email e senhas foram perdidos. Não sei como reativei meus blogs,mas consegui!
Bem,pelo tempo é impossivel atualizar tudo,minha "colcha"vai indo,com nuances alegres e outras sombrias. Até o fim do ano passado pouca coisa havia mudado,mas resolvi fazer diferente neste 2012 e preparo grandes mudanças para este ano. Já comecei o ano com pé direito,sacudindo a poeira e curtindo todas. E comecei a colocar em prática uma vontade que eu tinha a muito tempo que é de trabalhar numa causa como voluntária.Sempre protelei,não me sentia madura o suficiente para me doar,mas hoje sinto que o momento é esse e acabo de me inscrever num projeto de contação de histórias do Viva e deixe viver,projeto sério pois trabalha voltado para criancas e adolescentes hospitalizados.Só a preparação será de 6 meses! Paralelamente,resgatei pela primeira vez uma cachorrinha de rua,filhotinha e SRD,que abandonaram na chuva. Eu,cachorrólatra,tive vontade de ficar com a pequena,mas contive meu impeto,até para evitar um "incidente diplomático" com Teka e kika,e consegui uma tutora responsável e tão amante de cães como eu para a pequena. Senti-me tão feliz! E quero continuar nesse caminho...
Muitas mudanças estão por vir,mas contarei aos poucos,ok?
Até breve.
Bem,pelo tempo é impossivel atualizar tudo,minha "colcha"vai indo,com nuances alegres e outras sombrias. Até o fim do ano passado pouca coisa havia mudado,mas resolvi fazer diferente neste 2012 e preparo grandes mudanças para este ano. Já comecei o ano com pé direito,sacudindo a poeira e curtindo todas. E comecei a colocar em prática uma vontade que eu tinha a muito tempo que é de trabalhar numa causa como voluntária.Sempre protelei,não me sentia madura o suficiente para me doar,mas hoje sinto que o momento é esse e acabo de me inscrever num projeto de contação de histórias do Viva e deixe viver,projeto sério pois trabalha voltado para criancas e adolescentes hospitalizados.Só a preparação será de 6 meses! Paralelamente,resgatei pela primeira vez uma cachorrinha de rua,filhotinha e SRD,que abandonaram na chuva. Eu,cachorrólatra,tive vontade de ficar com a pequena,mas contive meu impeto,até para evitar um "incidente diplomático" com Teka e kika,e consegui uma tutora responsável e tão amante de cães como eu para a pequena. Senti-me tão feliz! E quero continuar nesse caminho...
Muitas mudanças estão por vir,mas contarei aos poucos,ok?
Até breve.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
E fez-se o silêncio em meu coração.
Tal como uma borboleta precisei fechar-me em meu casulo para estudar,pensar,criar,reinventar-me.
Aceitar as mudanças que meu corpo impôs aos meu s costumes,extirpando do meu cardápio todo o glutem da Terra(o pelo menos assim deveria ser,mas que, em quase um ano da dermatite herpetiforme,ainda cometo erros,visto como minha pele fica).
Aceitar que,embora a criatividade ande a mil,a força de vontade nem sempre acompanha e sinto-me uma constante fracassada em meus atos.
Aceitação.
Mudança de rumo,de sonhos.
Conformação.
Toda mudança requer tempo.Dói.Não é fácil cortar velhas amarras,mas é preciso seguir em frente.
Minha colcha de retalhos ganha novas peças,contornos e cores.Espero fazê-la mais bonita.
Tal como uma borboleta precisei fechar-me em meu casulo para estudar,pensar,criar,reinventar-me.
Aceitar as mudanças que meu corpo impôs aos meu s costumes,extirpando do meu cardápio todo o glutem da Terra(o pelo menos assim deveria ser,mas que, em quase um ano da dermatite herpetiforme,ainda cometo erros,visto como minha pele fica).
Aceitar que,embora a criatividade ande a mil,a força de vontade nem sempre acompanha e sinto-me uma constante fracassada em meus atos.
Aceitação.
Mudança de rumo,de sonhos.
Conformação.
Toda mudança requer tempo.Dói.Não é fácil cortar velhas amarras,mas é preciso seguir em frente.
Minha colcha de retalhos ganha novas peças,contornos e cores.Espero fazê-la mais bonita.
domingo, 20 de julho de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Fim da remissão...
Foram quase 6 meses de vida "normal",um ou outro probleminha que não comprometia minha vida social,não produzia dor,não alterava minha rotina...
Semana passada a retocolite ulcerativa(RCU) deu o ar da graça,deixando meus dias mais cinza,minhas noites mais sofríveis,com medo de ir à rua e não conseguir controlar a vontade própria de meu intestino(nunca consigo controlar mesmo).
A dor,não sei se consigo descrevê-la ao certo,mas é como se rasgasse meu abdômem,não me deixando postura antálgica,viro para um lado,para o outro,e continua a dor...
Causas,não sei ao certo o que levou-me a ter essa doença,mas sei o que não devo comer,o que não devo fazer para que ela seja minimizada,não me estressar...
E como não me estressar?
Será que alguém tem a fórmula para eu evitar o dito estresse,a não ter as preocupações do dia-a-dia?
Já tentei meditar,tornar-me uma pessoa mais zen,mas ser anciosa é algo que vem de família...já tentei praticar exercícios,como caminhar,para liberar endorfinas e deixar-me mais feliz,mas meu joelho reclamou,e muito!Diminui o rítmo e a frequência,mas não parei.Mas ainda assim,continuo com "os nervos à flor da pele".
Sei que abusei um pouco na carne vermelha,um dos meus grandes vilões.Mas como resistir a um suculento bife mal passado?Diminui a ingestão mas não aboli,mas sei que não está longe o dia que terei que largar esse hábito de lado,assim como muitos outros prazeres gastronômicos que já larguei ou que terei que fazê-lo.O que restará?Putz...acho que serei escrava da banana prata,batata cozida e do frango ou peixe grelhado(e terei que descartar o meu adorado salmão por ser gorduroso demais para meu organismo)...mas se eu conseguir evitar a dor e as crises...
Semana passada a retocolite ulcerativa(RCU) deu o ar da graça,deixando meus dias mais cinza,minhas noites mais sofríveis,com medo de ir à rua e não conseguir controlar a vontade própria de meu intestino(nunca consigo controlar mesmo).
A dor,não sei se consigo descrevê-la ao certo,mas é como se rasgasse meu abdômem,não me deixando postura antálgica,viro para um lado,para o outro,e continua a dor...
Causas,não sei ao certo o que levou-me a ter essa doença,mas sei o que não devo comer,o que não devo fazer para que ela seja minimizada,não me estressar...
E como não me estressar?
Será que alguém tem a fórmula para eu evitar o dito estresse,a não ter as preocupações do dia-a-dia?
Já tentei meditar,tornar-me uma pessoa mais zen,mas ser anciosa é algo que vem de família...já tentei praticar exercícios,como caminhar,para liberar endorfinas e deixar-me mais feliz,mas meu joelho reclamou,e muito!Diminui o rítmo e a frequência,mas não parei.Mas ainda assim,continuo com "os nervos à flor da pele".
Sei que abusei um pouco na carne vermelha,um dos meus grandes vilões.Mas como resistir a um suculento bife mal passado?Diminui a ingestão mas não aboli,mas sei que não está longe o dia que terei que largar esse hábito de lado,assim como muitos outros prazeres gastronômicos que já larguei ou que terei que fazê-lo.O que restará?Putz...acho que serei escrava da banana prata,batata cozida e do frango ou peixe grelhado(e terei que descartar o meu adorado salmão por ser gorduroso demais para meu organismo)...mas se eu conseguir evitar a dor e as crises...
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Dia Internacional de Histórias de Vida
Fui "intimada" ontem a escrever uma das minhas histórias de vida no blog da minha prima(ponto do conto) pelo dia internacional de histórias de vida,hoje,dia 16 de maio.Passei as últimas 24 horas pensando qual contar,uma vez que tenho muitas,algumas tristes,outras alegres.Mas,como acho que na vida nada é por acaso,escolhi uma que tem tudo a ver com o dia de hoje para mim.Resolvi trazer para aqui o que lá postei.
Vivi 19 anos ao lado do meu pai.Foram poucos anos para o muito que deixei de aprender com ele, porém muitos para a enorme quantidade de brigas que tínhamos.
Filha única,perdi minha mãe aos 8 anos de idade(essa é uma história a parte que outro dia conto),e meu pai passou a ser um pai-mãe,como ele mesmo dizia.Tornou-se um pai super protetor e nossa diferença de idade,47 anos,piorou nosso relacionamento,quando entrei na adolescência.
Nada,praticamente,ele deixava eu fazer.Eu não podia ficar de papo no telefone,como todas adolescentes ficavam,não podia ir ao cinema com amigas.Nas festas,quando ele deixava ir,eu só podia ficar até às 22:00,horário esse também limite para eu ver televisão.Estudar era minha única obrigação,e a mais cobrada por ele,fosse o dia que fosse,sábado,domingo,férias,ele fazia-me estudar.Eu não tinha vida de uma adolescente normal,eu não tinha liberdade,o que deixava-me, a cada dia,mais revoltada em não poder ser como as outras meninas da minha idade eram.
Eu sentia que ele não confiava em mim,quando na verdade,muitos anos depois, descobri que ele não confiava nos outros.
Com minha revolta,passei a "bater de frente" com ele.Quanto mais tempo passava,mais discutíamos,mais brigávamos,mais nos afastávamos.Quanto mais ele proibia algo,mais eu queria fazer aquilo em questão.
Muitas vezes,revoltada e magoada,dizia coisas que eu não deveria dizer,com o intuito de magoá-lo também.E questionava Deus, por ter levado minha mãe e não meu pai.
Tínhamos muitas diferenças de pensamentos e quanto mais eu o contrariava,deixáva-o irritado.As coisas tinham que ser como ele queria.Na verdade,tudo que ele fazia era pensando em meu bem,sem perceber que tais atitudes poderiam ser mais prejudiciais do que ele podia imaginar(um dia crescemos e a vida fora de nossa casa não é a de um conto de fadas).
Apesar de tudo,eu sabia que ele me amava,assim como eu o amava,e nosso erro maior foi nunca dizermos isso um ao outro,de não demonstrarmos nosso afeto.Ele era "cabeça dura" e eu também,bem filha dele.Lamento ter sido tão imatura e orgulhosa naquela época para não ter relevado nossas brigas.
Exatos 14 anos se passaram de sua partida.O tempo,senhor de todas razões,trouxe-me a maturidade necessária e dissipou o orgulho bobo que eu tinha,não tendo medo hoje de dizer eu te amo a quem eu queira,de demonstrar meus sentimentos,de relevar e perdoar brigas.
Apesar de nossas brigas,meu pai era um homem de caráter,de palavra,de princípios,e foram essas qualidades que ele deixou-me de herança.
Aprendi que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.Poderá ser tarde demais.Diga eu te amo aos seus pais,familiares,amigos,amores...
(em memória de meu pai,Carlos Alberto
27/09/27 - 16/05/94)
Vivi 19 anos ao lado do meu pai.Foram poucos anos para o muito que deixei de aprender com ele, porém muitos para a enorme quantidade de brigas que tínhamos.
Filha única,perdi minha mãe aos 8 anos de idade(essa é uma história a parte que outro dia conto),e meu pai passou a ser um pai-mãe,como ele mesmo dizia.Tornou-se um pai super protetor e nossa diferença de idade,47 anos,piorou nosso relacionamento,quando entrei na adolescência.
Nada,praticamente,ele deixava eu fazer.Eu não podia ficar de papo no telefone,como todas adolescentes ficavam,não podia ir ao cinema com amigas.Nas festas,quando ele deixava ir,eu só podia ficar até às 22:00,horário esse também limite para eu ver televisão.Estudar era minha única obrigação,e a mais cobrada por ele,fosse o dia que fosse,sábado,domingo,férias,ele fazia-me estudar.Eu não tinha vida de uma adolescente normal,eu não tinha liberdade,o que deixava-me, a cada dia,mais revoltada em não poder ser como as outras meninas da minha idade eram.
Eu sentia que ele não confiava em mim,quando na verdade,muitos anos depois, descobri que ele não confiava nos outros.
Com minha revolta,passei a "bater de frente" com ele.Quanto mais tempo passava,mais discutíamos,mais brigávamos,mais nos afastávamos.Quanto mais ele proibia algo,mais eu queria fazer aquilo em questão.
Muitas vezes,revoltada e magoada,dizia coisas que eu não deveria dizer,com o intuito de magoá-lo também.E questionava Deus, por ter levado minha mãe e não meu pai.
Tínhamos muitas diferenças de pensamentos e quanto mais eu o contrariava,deixáva-o irritado.As coisas tinham que ser como ele queria.Na verdade,tudo que ele fazia era pensando em meu bem,sem perceber que tais atitudes poderiam ser mais prejudiciais do que ele podia imaginar(um dia crescemos e a vida fora de nossa casa não é a de um conto de fadas).
Apesar de tudo,eu sabia que ele me amava,assim como eu o amava,e nosso erro maior foi nunca dizermos isso um ao outro,de não demonstrarmos nosso afeto.Ele era "cabeça dura" e eu também,bem filha dele.Lamento ter sido tão imatura e orgulhosa naquela época para não ter relevado nossas brigas.
Exatos 14 anos se passaram de sua partida.O tempo,senhor de todas razões,trouxe-me a maturidade necessária e dissipou o orgulho bobo que eu tinha,não tendo medo hoje de dizer eu te amo a quem eu queira,de demonstrar meus sentimentos,de relevar e perdoar brigas.
Apesar de nossas brigas,meu pai era um homem de caráter,de palavra,de princípios,e foram essas qualidades que ele deixou-me de herança.
Aprendi que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje.Poderá ser tarde demais.Diga eu te amo aos seus pais,familiares,amigos,amores...
(em memória de meu pai,Carlos Alberto
27/09/27 - 16/05/94)
terça-feira, 22 de abril de 2008
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